Muitos devedores se enganam pensando que para proteger seu dinheiro dos credores, basta colocá-lo em nome de terceiros (amigos e/ou parentes).
Mas esta estratégia está bem longe de representar uma tranquilidade, muito menos segurança.
Existem três motivos básicos, que apresento a seguir, e que, certamente, mudarão a opinião de muitos que pensam desta maneira.
1º motivo: Se a pessoa a quem você encaminhou seu dinheiro estiver endividada e for vítima de uma ação de execução, o dinheiro pode acabar penhorado;
2º motivo: Se esta pessoa acabar enfrentando um litigioso processo de divórcio, seu dinheiro pode acabar bloqueado e entrando na partilha;
3º motivo: Se esta pessoa falecer, seu dinheiro pode acabar sendo lançado no rol dos bens a serem divididos entre herdeiros no inventário.
Se por acaso você imagina que fazer um contrato dizendo que o dinheiro é seu, que está apenas sendo “guardado” por esta pessoa, resolve o problema, pode ter certeza de que está muito enganado.